Cid Gomes mantém silêncio após escândalo envolvendo Júnior Mano

Apadrinhado por Cid ao Senado, Júnior Mano (PSB) seria cabeça de uma organização criminosa, cujo objetivo era desviar Emendas, fraudar licitações e interferir nas eleições assegurando vitória de aliados para prefeituras, segundo o STF.

Passadas 48 horas após operação da Polícia Federal, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que teve como alvo o deputado federal Júnior Mano (PSB), senador Cid Gomes (PSB), principal padrinho político do deputado, ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.

Embora evitem tocar no assunto publicamente, membros da bancada cearense calculam nos bastidores que a extensão do esquema é grandiosa e mais ampla do que o revelado até aqui pela Polícia Federal. Cotado ao Senado, o parlamentar seria o pivô de uma organização, conforme o STF, cujo objetivo era fraudar licitações, desviar Emendas Parlamentares e interferir nas eleições, assegurando vitória de suas chapas para as prefeituras. Júnior Mano (PSB) nega as acusações. Ex-PL, ele se filiou ao PSB sob as bênçãos de Cid, que mobilizou a executiva nacional para garantir o ingresso do deputado.

Júnior Mano é aliado e apadrinhado por Cid Gomes e mantém sua pré-candidatura ao Senado, mesmo após mega operação e ofensiva da Policia Federal. A expectativa era de que Cid saísse em defesa do aliado, como já fez em ocasiões anteriores. Até o momento em silêncio.

(Revista Ceará)

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