12 prefeituras são investigadas no caso das Emendas de Júnior Mano; número pode ser maior

O número, pode ser ainda maior, já que a decisão não transcreve todo o inquérito da PF. Segundo a PF, grupo de Júnior Mano (PSB), “cobrava a destinação de emendas parlamentares, inclusive de deputados cooaptados com pedágios entre 5% a 15%.

Com base nas informações da Polícia Federal e do STF, o grupo de Júnior Mano (PSB) “autorizava e cobrava a destinação de emendas parlamentares, inclusive de terceiros colegas deputados cooaptados, destinadas para prefeituras previamente cooptadas, mediante exigência de retorno financeiro na ordem de 12%”. O “pedágio” ou “imposto” que seria exigido das prefeituras poderia variar, indo de 5% a 15%, detalham outros trechos do inquérito.

A participação de prefeituras cearenses no esquema de desvio de recursos de emendas parlamentares, a partir da cooptação de prefeitos para direcionamento de contratos públicos e o uso de parte desse dinheiro para o financiamento irregular de campanhas eleitorais é detalhada em decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde que o caso veio à tona, o deputado nega envolvimento com esquema de corrupção, diz ter plena convicção de que “a verdade dos fatos prevalecerá” e reitera “o compromisso com a legalidade, a transparência e o exercício probo da função pública”.

LISTA INICIAL DE PREFEITURAS INVESTIGADAS:

Baixio

Canindé

Choró

Madalena

Mombaça

Monsenhor Tabosa

Nova Russas

Pindoretama

Quiterianópolis

Quixeramobim

Tabuleiro do Norte

Tururu

Segundo a Polícia Federal e o STF, pelo menos, inicialmente. essas 12 prefeituras cearenses que estariam envolvidas no esquema. O número, no entanto, pode ser maior já que a decisão não transcreve todo o inquérito da Polícia Federal.

(Revista Ceará)

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