Canonização de Carlo Acutis ocorrerá em 7 de setembro, anuncia Papa Leão XIV

Nesta sexta-feira (13), durante o Consistório Ordinário Público para o voto de algumas causas de canonização, o Papa Leão XIV anunciou a data de canonização de Carlo Acutis. Além do primeiro santo católico da geração millennial, a canonização Pier Giorgio Frassati também ocorrerá em 7 de setembro de 2025.

O Santo Padre também definiu para 19 de outubro a canonização de outros oito beatos: Ignatius Choukrallah Maloyan, Peter To Rot, Vincenza Maria Poloni, María del Monte Carmelo Rendiles Martínez, Maria Troncatti, José Gregorio Hernández Cisneros e Bartolo Longo. Leão XIV decretou que esses beatos serão oficialmente inscritos no Álbum dos Santos.

Conheça a história

Acutis era um jovem ítalo-britânico que morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos. Acutis cresceu em uma família rica, o pai italiano era financista de um banco inglês e o avô era dono de uma grande seguradora no norte da Itália. Mas, desde cedo, escolheu o caminho da caridade: aos nove anos, Carlo já levava cobertores, roupas e comida para pessoas em situação de rua, em Milão.

Sua história tem uma forte ligação com o Brasil. Em 2011, quando o padre Marcelo Tenório viajou à Itália e conheceu Dona Antonia, mãe de Carlo. Durante sua visita, o padre recebeu um pedaço de pano cortado da camisa do falecido. Assim que retornou, o padre, que é responsável pela Capela de Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, passou a expor o pedaço de pano.

Em 2013, numa celebração de 12 de outubro, um menino de três anos, com um grave problema de saúde que provocava vômitos constantes, veio acompanhado da família para pedir a cura. A família da criança informou que ele chegou em casa com bastante fome e não vomitou.

Matheus tinha uma má formação no sistema digestivo: o pâncreas anular. Parte do tecido pancreático circundava todo o intestino dele, por fora, causando uma compressão, e tudo o que comia acabava voltando para o estômago, causando o vômito.

A única possibilidade para a cura era a cirurgia, que não era indicada para o menino. Desde que o milagre foi reconhecido pelo Vaticano, fiéis de todo o Brasil passaram a visitar a capela em busca de graças e bênçãos.

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