As ações integradas das Forças de Segurança do Estado do Ceará,
voltadas ao combate de crimes contra empresas provedoras de internet, já
resultaram na prisão de 51 pessoas em diferentes regiões do estado. As
operações fazem parte do programa Ceará contra o Crime e
incluem fiscalização de atividades clandestinas, apreensões de equipamentos e
interrupções ilegais de serviços.
A ofensiva, denominada Operação Strike, já teve três
fases e contou com cumprimento de mandados de prisão, buscas, apreensões e
prisões em flagrante. As investigações são conduzidas pela Delegacia de
Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil do Estado
do Ceará (PCCE).
Última prisão
Até o último domingo (14), 50 pessoas haviam sido presas
suspeitas de crimes como extorsão, exploração clandestina de serviços de
telecomunicações, furto de energia e receptação. Na manhã desta terça-feira
(15), a 51ª prisão foi registrada: o suspeito foi autuado em flagrante por
exercer, de forma ilegal, o serviço de provedor de internet.
As capturas ocorreram em bairros de Fortaleza, na Região
Metropolitana, em Caridade e em outros municípios cearenses.
Ações conjuntas e fiscalização
Além da Draco, a Coordenadoria de Planejamento Operacional
(Copol) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) também tem
atuado em frentes de fiscalização. No dia 28 de março, uma ação conjunta teve
como foco o comércio irregular de serviços de internet em áreas com histórico
de interrupções no sinal.
Participam das operações a Copol e Coin/SSPDS, as Polícias Civil
e Militar, o Corpo de Bombeiros Militar (CBMCE), Polícia Federal (PF), Anatel,
Enel, Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz) e o Ministério do Trabalho e
Emprego. Durante as fiscalizações, provedores com irregularidades foram
interditados administrativamente.
( Rede ANC)